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Lula e a linguagem desumanizadora contra bebês

Updated: Jun 19

“Que monstro vai sair do ventre dessa menina?” Essa frase abjeta, tendo sido concebida em algum canto do cérebro, saiu da boca de Lula, enquanto ele falava, na última terça-feira, sobre aborto em casos de estupro. Não se trata apenas de asneira, mas de retórica violenta e perigosa, visto que, ao chamar bebês inocentes de “monstros”, Lula os desumaniza completamente, e sugere que não há grave mal em matá-los.

 

No que diz respeito ao problema do aborto, a linguagem desumanizadora é nefasta, pois é o prelúdio de crimes contra a vida humana, que deveria ser sempre protegida, desde a concepção.

 

Durante as eleições presidenciais de 2022, Lula se apresentou como um candidato a favor da vida, depois de, meses antes, ter defendido o aborto: “deveria ser transformado numa questão de saúde pública e todo mundo ter direito e não ter vergonha”.

 

Não se conhece um candidato apenas pelo que ele diz durante as eleições. É preciso considerar o que diz em outros momentos, quando fala para grupos alinhados ideologicamente, cujas causas pretende, de alguma maneira, fazer avançar.

 

Nilton Ribeiro, 19 de junho de 2024.

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